
VOTE NÃO AO PL 2796 – O lobby das apostas não pode vencer o setor de jogos
Um Projeto de Lei que estão chamando de “marco legal para a indústria de jogos eletrônicos” está em vias de ser aprovado, porém, tem uma PEGADINHA aí: o lobby dos aplicativos de apostas está tentando se passar por “fantasy games” e prejudicar o nosso setor.
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O PL N° 2796 de autoria do deputado Kim Kataguiri já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está em vias de ser aprovado no Senado, portanto, muito próximo de virar lei. Um gigantesco lobby de sites e aplicativos de apostas viu nesse projeto a oportunidade de ganhar mais mercado e se livrar as amarras que são impostas às apostas e jogos de azar no nosso país, então, de maneira (no mínimo) apressada e esquisita, propuzeram uma alteração no projeto para incluir um enorme “jabuti” que vai render MUITO dinheiro para os envolvidos.
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Pois bem, criaram o tal o “…e Fantasy Games”, nome fofinho para esconder que são apostas, palpites e jogos de azar, que EM NADA TEM A VER COM JOGOS DIGITAIS. De uns anos para cá, podemos ver que as propagandas de cassino online, apostas e coisas afins passaram a dominar a internet. Com dinheiro sobrando, passaram a patrocinar youtubers, streamers, influencers e até mesmo grandes times de futebol… Mas eles querem mais.
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O grande pulo do gato que eles querem dar é que, devido ao fato de não serem considerados jogos de entretenimento (E, DE FATO, NÃO SÃO), eles possuem uma série de restrições de veiculação de anúncios de publicidade, limites de idade do público, impostos maiores, entre outros, assim como acontecem em outras indústrias nocivas à saúde humana, como cigarros e bebidas alcoólicas. Diante disso, o PL 2796 se tornou uma grande oportunidade para se enquadrar como “fantasy game” e passar a ser tratado como uma empresa de jogos normal. Veja você… Um rico e já famoso site de palpite de futebol poderia ser tratado da MESMA FORMA que um time profissional de League of Legends, que está ralando nas categorias de base pra conseguir, por mérito esportivo, integrar uma liga maior e conseguir algum tipo de remuneração para se manter. Ou ainda, uma plataforma de apostas que afundam o jogador no vício das probabilidades de rolagem de dados, teria o mesmo tratamento de uma Xbox Game Pass.
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A indústria de jogos digitais brasileira caminha há anos, com muita dificuldade, sempre lutando contra o preconceito que paira sobre o setor (o clássico “você mexe com joguinhos? Mas trabalha com o que?”) e a falta de investimento no setor. Ultimamente, com o boom dos jogos, passamos a ter alguma relevância no mercado e no debate público. Os eSports, o desenvolvimento de jogos, a gamificação de atividades e outras áreas da nossa indústria nunca tiveram tanto palco como atualmente, despertando a ganância de “bicheiros digitais”. Agora, o que está em jogo (perdão pelo trocadilho) é o futuro da indústria de jogos.
De um lado, estamos nós:
- Jogadores profissionais de Dota, LoL, CS, Fortinite e outros.
- Organizadores de campeonatos de eSports.
- Youtubers, Streamers e demais comunicadores de esportes eletrônicos.
- Desenvolvedores de jogos digitais.
- Artistas, roteiristas, músicos, testers de jogos digitais.
- Educadores, pesquisadores e criadores de jogos educativos.
- Demais profissionais da indústria criativa e cultural que trabalham com jogos autorais.
De outro, eles:
- Empresários de aplicativos de apostas.
- Donos de sites de palpites.
- Exploradores de cassinos e jogos de azar.
- Criadores de mecânicas de vício, lootbox, gashapon, rolagem aleatória, etc.
Por isso, pedimos ajuda ao leitor do nosso portal, que desde 2014 batalha para trazer conteúdo original da verdadeira indústria de jogos… ENTRE DO SITE DO SENADO E VOTE NÃO AO PL 2796! O seu entretenimento está correndo sério risco.