
O que rolou na BRING #6 – Mostra Brasiliense de Indie Games
A sexta edição da Mostra Brasiliense de Indie Games – BRING – ocorreu no dia 12/10 e reuniu games de desenvolvedores do Distrito Federal.
A Torre de TV Digital, também conhecida como Flor do Cerrado, recebeu um grande evento nesse Dia das Crianças: o Picnik, tradicional opção de lazer, compras e gastronomia para os moradores do DF. Entretanto, o Picnik ficou mais completo ao receber a sexta edição da BRING.
O Evento:
Diferente das BRINGs #4 e #5, que foram realizadas na própria sede de três grandes estúdios do DF, a BRING #6 se mostrou para um público novo e, com certeza, arrebatou novos fãs para o segmento.
Clique aqui para ler nosso post sobre a edição passada, BRING #5!
A BRING #6 expôs 24 jogos desenvolvidos no Distrito Federal. O público presente no Picnik teve a grata surpresa de ter mais uma opção de lazer dentro do evento. Adultos e crianças aproveitaram para se divertir e conversar com os desenvolvedores.
O dia foi de muito calor. No início da tarde alguns indiedevs tiveram problemas com o sol em suas máquinas, além disso, o reflexo nas telas atrapalhava um pouco a jogabilidade. Entretanto, logo o problema foi resolvido e todos puderam curtir os indie games expostos na mostra.
A BRING #6 trouxe muitas novidades para o público que já possui o costume de frequentar a mostra. Além de novos jogos, também estavam disponíveis versões mais aprimoradas de jogos já expostos em edições passadas, tornando possível acompanhar e se envolver com o desenvolvimento dos games.
Como de costume, o Portal Indie Game esteve presente na mostra e fez uma seleção dos games que mais nos agradaram.
Nossa Seleção:
RELIC HUNTERS ZERO (Rogue Snail)
Mais uma vez esse game entra em nossa seleção. Apesar de termos o Relic Hunters Zero no nosso estúdio, fizemos questão de jogá-lo durante a BRING. É um jogo versátil, que serve tanto para jogar a campanha, percorrendo as fases e realizando as missões, quanto uma boa jogada casual em modo multiplayer.
Relic Hunters é um top-down 2D shooter criado pelos desenvolvedores de Chroma Squad e Dungeonland. O jogo é totalmente gratuito e possui código aberto! Isso mesmo! Qualquer pessoa pode abrir o código fonte, alterar o jogo inteiro e fazer sua própria versão do Relic Hunters Zero!
ALKIMYA (Bad Minions)
Não temos como deixar de fora esse game promissor. O Portal Indie Game acompanha o desenvolvimento do Alkimya há um bom tempo e, podemos dizer, o trabalho da equipe da Bad Minions é invejável!
Dessa vez, os desenvolvedores trouxeram uma versão mais aprimorada, dinâmica e com um novo sistema de seleção de elementos e fabricação de poções. Ficou muito bonito e chamativo.
O assédio do público foi tão grande que não conseguimos jogar Alkimya dessa vez, e olha que ficamos mais de 30 minutos aguardando na fila!! Esse game será, sem dúvidas, um jogo de referência na cena indie brasileira! Quem viver, verá!
PARTY SABOTEURS (The Glitch Factory)
Esse game esteve presente na BRING passada, mas não havíamos conseguido entender a lógica de jogo. Agora, na BRING #6, os desenvolvedores apresentaram uma versão nova: mudaram as regras do gameplay, tornaram o jogo mais simples, mais dinâmico e muito divertido!
Party Saboteurs permite que 4 jogadores se divirtam ao mesmo tempo. Mas você precisa ser esperto! Controle um espião e um atirador de elite ao mesmo tempo! O espião precisa fazer as missões da fase sem ser descoberto pelos atiradores dos outros jogadores, enquanto o seu atirador precisa identificar e matar os espiões inimigos.
Esse game está no Greenlight e precisa do seu voto para ser aprovado. Nós jogamos e recomendamos! Vote a ajude Party Saboteurs a ser lançado no Steam!
Clique aqui para ver a página de Party Saboteurs no Greenlight!
SCHADENFREUDE (ChinchilaFrita)
Esse game faz parte da nossa seleção porque (também) acreditamos que a zoeira não possui limites!
Schadenfreude é uma expressão alemã que significa “sentir prazer com a desgraça alheia” e, acredite, o jogo é assim mesmo!
Não é nada complexo. O objetivo é jogar os outros jogadores em um precipício, aparentemente sem motivo algum, só pra vê-los se acabar lá embaixo.
Cada jogador controla um homem das cavernas e precisa ter habilidade e perspicácia para empurrar os outros jogadores penhasco abaixo. Para isso, você pode entrar nas cavernas para aparecer do outro lado repentinamente e surpreender seus adversários!
Bem… Não sabemos se é ético se divertir com um jogo desse… Mas nós nos divertimos (muito).
Concluindo:
A sexta Mostra Brasiliense de Indie Games “mostrou a cara” para visitantes com afinidades diversas. Se as edições anteriores foram voltadas para o público gamer/geek, o mesmo não aconteceu com a BRING #6, que levou a proposta dos jogos independentes para pessoas que não conheciam o segmento e, com certeza, passarão a acompanhar.
A oportunidade de divulgação para os desenvolvedores expositores foi fantástica, já que o espaço da BRING ficou lotado durante todo o evento.
A BRING é um evento financiado colaborativamente. Ou seja, sua realização só é possível graças aos patrocinadores, que são pessoas físicas, amigos, estudantes e desenvolvedores locais. Qualquer um pode ajudar com quantias que vão desde U$1,00 até U$50,00. Acesse o Patreon da BRING e seja um patrocinador você também!
Clique aqui para visitar a página de patrocínio da BRING!
Se você é desenvolvedor de jogos do Distrito Federal ou possui condições de visitar a capital do país, então fique de olho na chamada de seleção dos jogos. Participe dessa mostra, divulgue seu trabalho, obtenha feedback dos jogadores e vivencie uma experiência gratificante!
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